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Hôtel de Béthune-Sully – o palacete do coração do Marais

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E aqui vai mais um texto sobre o Marais. É que adoro esse bairro e acho a história e arquitetura dele fascinantes. Desta vez, o assunto do texto é o Hôtel de Sully, que tem um dos jardins mais visitados do Marais, mas que agora a gente pode ver um pouco de seu interior também.

Hôtel de Sully 1

A área onde está o palacete é antiga: no século XIV, havia ali uma construção medieval, conhecida como Hôtel de la Mouffle, que pertencia à um burguês da capital. Em 1600, a família Huault de Montmagny compra a propriedade, que passa a se chamar Hôtel de Baillet.

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Alguns anos depois, Henri IV, ao construir a então Place Royale – hoje Place des Vosges – adquire alguns terrenos particulares, entre eles um pedaço do jardim do Hôtel de Baillet. Assim, a área do palacete é reduzida para formar o ângulo sudoeste da praça. Mas, havia um porém: os proprietários das construções vizinhas à Place deveriam construir seguindo certas regras, para não perturbar a harmonia e a simetria da praça e, desta forma, fechar todos os ângulos. Assim, Madame de Montmagny deveria erguer uma construção que fizesse fundo com o terreno comprado pelo rei.

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Isso foi em 1611. Em 1624, não tendo ainda cumprido o acordo, Madame de Montmagny decide vender o palacete, que é comprado por Mesme Gallet, controlador de finanças. O novo dono decide não só construir na área ao lado da praça, onde será a Orangerie, mas também erguer um novo hôtel, inteiramente em pedra. Como Monsier Gallet não era nobre, essa era uma forma de aumentar o seu status perante a sociedade da época. O arquiteto escolhido é Jean Androuet Du Cerceau, sobrinho de Jacques (responsável pelo projeto da Place des Vosges.

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Em 1625, ele ganha um título nobre: senhor Du Petit Thouars, na região do Tourraine (Vale do Loire). É nesse mesmo ano que ele começa a construção do novo palacete, que, por ser em pedra, custava muito caro. Assim, Mesme Gallet contrai muitas dívidas, inclusive com o duque de Sully. O final é irônico para alguém que trabalhava com finanças: em 1627, atolado em dívidas, ele é obrigado a ceder a propriedade a Jean Habert, seu principal credor.

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Mas o novo dono nem fica com o local: no ano seguinte ele o vende a Roland de Neufbourg, conselheiro do rei. É agora que o palacete adquire mais ou menos a forma com que o conhecemos hoje. Ele manda demolir a parte medieval e ainda compra as duas construções vizinhas. Mas ele morre logo, em 1629, e a filha e genro, Marquês de Vigean, tornam-se os únicos proprietários. Em 1631, com a construção já acabada, eles decoram os cômodos. Apesar das mudanças de proprietários, o arquiteto e trabalhadores continuaram os mesmos.

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Em 1634, Maximilien de Béthune, o duque de Sully, compra o hôtel. Já com idade de 75 anos, o antigo homem de confiança de Henri IV queria um lugar sossegado, onde não precisasse se preocupar com a construção e nem com a decoração da propriedade, já que ele comprou também todos os móveis. O palacete seria sua casa em Paris, pois ele já era proprietário de vários imóveis no interior da França. As únicas coisas que ele faz é trazer algumas tapeçarias do château de Sully, no Vale do Loire, e contratar o pintor Jean Maressal para decorar as galerias.

Detalhe do pavilhão que dá para a rue Saint-Antoine

Detalhe do pavilhão que dá para a rue Saint-Antoine

Quando o duque morre, em 1641, é o neto, Maximilien-François de Sully, que herda o título e a propriedade. Então, o segundo duque de Sully, como é conhecido, começa a reformar o palacete, que já estava fora de moda. Em 1651, ele contrata o então jovem arquiteto François Le Vau. Foi o primeiro trabalho dele, que deveria transformar uma das galerias em apartamentos. Quando a gente fala em apartamentos quer dizer os cômodos de uso privado dos proprietários.

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Em 1661, o duque dá essa área nova ao filho e decide erguer uma nova construção para ele mesmo e a esposa. Então, ele compra um pequeno palacete vizinho, que será conhecido como Petit Sully, e faz ali uma ala perpendicular à construção principal. Os desenhos são de François Le Vau. Mas o segundo duque morre no mesmo ano, ali mesmo.

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O filho, Maximilien-Pierre-François de Béthune, que herda tudo e será conhecido como Terceiro Duque, ama mais o campo do que o hôtel. E mesmo quando está em Paris, prefere alugar imóveis na Place Royale (Place des Vosges), ali do lado, do que ficar no palacete. Quando ele morre, o filho mais velho vira o Quarto Duque de Sully, mas este, por sua vez, falece em 1712, sem filhos. O irmão torna-se o Quinto Duque, mas também morre sem herdeiros em 1729.

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Aí o título é disputado entre dois ramos da família: inicialmente vai para o ramo mais velho, mas o herdeiro é uma criança. Então, o primo deste, conhecido como abade d’Orval, que, como o nome diz, era religioso, mas abandona a batina para se casar, herda o Hôtel de Sully. Ele será o último ocupante da família, pois à sua morte, em 1737, a viúva e filhos preferem morar em outro lugar.

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Aí entra uma nova fase na vida do Hôtel de Sully: ele é alugado em 1752 por Turgot de Saint-Claire que, três meses depois, compra a propriedade. Ele vive ali com a mulher e a filha. Esta, após perder os pais e ficar viúva, vive sozinha no lugar, que passa a se chamar Hôtel de Boisgelin, do nome do finado marido. Para aumentar a renda, ela decide alugar vários cômodos do palacete.

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Quando a Revolução chega, a proprietária, com medo, decide vender o Petit Sully, que é comprado por um negociante de madeira, Melchior Kolbinschlag (e não voltará mais a fazer parte do hôtel). Em 1796, ela vende o resto da propriedade, mas o comprador é outro, François Dupré, outro negociante. Só que, talvez como prevenção por causa dos novos tempos, Madame Boisgelin exigiu, além do dinheiro, 125 sacos de farinha de trigo por ano. Como o comprador não cumpriu com o acordo, ela vende o hôtel de novo em 1800 para um certo Jean Cadrès.

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A grande mudança viria e 1807, já com um novo proprietário, Jean-Jerôme de Lyvron. Acontece que ele reforma os apartamentos para poder alugá-los a comerciantes e artesãos. Dentre as mudanças, estão a fachada e o portal, que são alterados para receber lojas. Mesmo com uma nova venda, em 1816, para um joalheiro, Louis-François Radu, o aluguel dos apartamentos continua, com a condição de que sejam bem cuidados, assim como o jardim.

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Só que, algumas décadas depois, em 1859, o palacete é vendido pelos herdeiros de Radu e desta vez quem compra são duas pessoas diferentes, que são sócias: Alexandre-Auguste Lemaire adquire o palacete principal e Joachim Batardy fica com a Orangerie ( a construção que dá para a Place des Vosges). Então, eles erguem um muro no meio do jardim para separar as duas construções. Batardy morre em 1865 e a Orangerie é comprada em 1896 por outro comerciante, Eugène Bellan. E ela também será alugada por artistas durante muitos anos.

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O palacete principal é classificado como Monumento Histórico em 1862. Nessa época, o Marais não sofre as alterações do prefeito Haussmann. Ao mesmo tempo, os anos aristocráticos ficaram para trás: agora o bairro é dos artesãos e comerciantes. Apesar das alterações realizadas no hôtel, como a fachada principal cheia de lojas, há uma preocupação em conservá-lo o mais próximo possível do seu estado original.

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Após a morte de Lemaire, em 1901, é sua filha, Marguerite, que vive no local. Ela vai ser a última proprietária-ocupante. O mais curioso desta época é que um dos locatários, Charles Normand, era um apaixonado por História. Arquiteto e arqueólogo, em 1909, ele abre – na ala esquerda do palacete -, o Musée du Vieux Paris (museu da Paris antiga), onde expõe sua coleção de objetos arqueológicos.

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Em 1916, outro locatário, Delaporte, que tinha uma fábrica de luminárias, quer construir ateliês no jardim. Apesar de várias pessoas serem contra, ele obtém a autorização. Eram tempos de guerra e ele era fornecedor do exército.

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Em 1920, os herdeiros de Marguerite vendem o palacete. E ele volta às mãos da nobreza: a compradora é a condessa de Béhague. Amante das artes e de arquitetura, desde 1933 ela demonstra a intenção de restaurar o hôtel e devolvê-lo ao estado original. Ela manda refazer os telhados e a fachada, mas não consegue tirar os ateliês do jardim.

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Mas, infelizmente, ela morre logo, em 1939. Aí, o hôtel poderia passar por mais uma venda e ter um novo proprietário e sabe-se lá o que aconteceria com ele. Mas felizmente isso não acontece: em 1944, os herdeiros da condessa cedem a propriedade ao Estado. Um programa de restauração começa, com a direção do arquiteto Charles Halley.

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Mas a Orangerie ainda era particular, pois havia sido comprada separadamente, lembra? Ela também era alugada, neste caso era dividida em ateliês para artistas. Em 1952, os herdeiros de Bellan vendem a construção para o Estado. Assim, Orangerie e palacete voltam a fazer parte de uma mesma propriedade e ela, por sua vez, é também classificada como Monumento Histórico, em 1953.

A passagem da Orangerie para a Place des Vosges

A passagem da Orangerie para a Place des Vosges

A restauração vai até 1975, o hôtel passa a se chamar Hôtel de Béthune-Sully e os locatários vão partindo aos poucos. Nesse tempo, o muro de separação do jardim é demolido e a passagem para a Place des Vosges é retomada. Em 1967, uma parte do hôtel é cedida para a Caisse Nationale des Monuments Historiques et des Sites. Em 1974, ela passa a ocupar toda a propriedade.

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Criado em 1914, o organismo é responsável pelo gerenciamento, manutenção, restauração e divulgação dos monumentos do Estado Francês. Ligado ao Ministério da Cultura e Comunicação, em 2000, o órgão passa a se chamar Centre des Monuments Nationaux (Centro dos Monumentos Nacionais, CMN) e ocupa o Hôtel de Sully até hoje.

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A visita

O Hôtel de Sully impressiona já na entrada principal, na rue Saint-Antoine. Ela é formada por dois pavihões independentes, que emolduram um portal com um terraço.

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Logo a seguir, vem o pátio, de forma quadrangular. Ele é formado por três fachadas (uma fachada de cada ala, no total de duas, e a fachada da construção principal) – mais o portal. Cada uma dessas fachadas é decorada por esculturas e o fato de todas elas terem a mesma altura era uma novidade para a época. Até então, o edifício principal era sempre mais alto. Na ala esquerda, estão representados os elementos Ar e Fogo; na direita, a Água e a Terra. Todas essas representações estão na forma feminina.

O pátio principal, chamado em francês de Cour d'Honneur

O pátio principal, chamado em francês de Cour d’Honneur

A Terra e a Água em um das fachadas

A Terra e a Água em um das fachadas

Já no edifício principal, na fachada que dá para o pátio, há a representação do Outono e Inverno. A figura do outono é Baco, deus do vinho – a colheita das uvas é no outono –, e, em cima dele, está o símbolo da Balança, Libra (setembro e outubro). Ao lado, a figura de um Velho, representando o Inverno. Em cima dele, está o símbolo de Capricórnio (dezembro e janeiro, inverno no Hemisfério Norte).

O outono e o inverno

O outono e o inverno

Aí passamos por uma pequena escadaria, que passa por cima de um pequeno fosso. Esse fosso foi escavado no século XIX. A ideia era arejar as mercadorias dos inquilinos que ficavam nos estoques localizados na cave (lembram que a maioria dos locatários era comerciante?). Essa escadaria é guardada por duas esfinges. Elas são antigas, mas, foram colocadas em uma das restaurações.

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O fosso

O fosso

Passamos pela livraria, da qual vamos falar depois. E entramos no terraço do jardim. Aí é só olhar para trás e vamos ver a outra fachada do edifício principal. Se, na parte voltada ao pátio, estão representados o Outono e Inverno, aqui vemos a Primavera e Verão. Em cima da estação das flores, há o símbolo de Áries e em cima do Verão, o Caranguejo (Câncer).

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A primavera e o verão

A primavera e o verão

Se olharmos à esquerda, vemos a ala que foi construída em 1661. Observe que ela possui uma lucarna falsa. Mais tarde vamos saber por quê. À direita, um muro com arcadas, também do século XVII.

A lucarna falsa

A lucarna falsa

O jardim é formado por quatro canteiros. É um jardim simples, que hoje oferece um espaço de calma no meio da agitação de Paris. Vários visitantes ficam ali por momentos, fotografando as belezas da arquitetura do hôtel. Há um objeto redondo em pedra, mas não é da época da construção do hôtel, foi colocado depois.

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O edifício que vemos ao fundo do jardim é a Orangerie. Até o século XVIII abrigava as árvores frutíferas do jardim, de acordo com um inventário feito na época. O corpo principal da construção é formado por cinco arcadas ao lado de dois pavilhões que possuem telhados independentes. Na época em que foi adquirida pelo Estado, a Orangerie estava bem danificada e por isso foi a última parte do hôtel a ser restaurada. É por ali que está a passagem para a Place des Vosges.

A Orangerie

A Orangerie

Normalmente, não costumo falar das livrarias, que estão presentes em várias atrações parisienses, mas a do Hôtel de Sully merece destaque. Não só pelos livros que ela vende – ali estão todas as coleções publicadas pelas Éditions du Patrimoine -, mas também pelo seu magnífico teto. Ele é de origem e podemos ver as pinturas nas vigas da madeira, descobertas em 1957, durante a restauração do palacete. Atrás da livraria, há um cômodo também com o teto de origem e uma rosácea, esta do século XIX. Esses dois cômodos eram a Antiga Salle Basse do hôtel e um gabinete.

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Agora vamos para o primeiro andar do hôtel. Quer dizer, vamos para a parte que pode ser visitada, e ainda assim somente em uma visita guiada.

La Grande Salle Haute (Grande Sala Alta) – Na verdade, na arquitetura original, este espaço eram duas salas. Mas, em 1958, durante a restauração do palacete, elas foram reunidas e viraram uma só, uma espécie de sala de reunião. Quando entrei nela, fiquei completamente surpresa: ela é inteira em cores vibrantes!

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A concepção artística é de Daniel Dezeuze. De acordo com ele, o reino de Henri IV foi um reino de energia, que ali é manifestada pelas cores fortes. Na decoração, obras antigas, como um retrato de Henri IV, comprado em 1966, e outro do Duque de Sully como mestre em Artilharia (uma das funções que ele teve), adquirida em 1960, dialogam com a sala e com outras obras modernas. O resultado é interessante. Há outras salas no mesmo estilo, mas não estão abertas à visitação.

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Aí chegamos propriamente aos apartamentos da duquesa. Eles ocupam todo primeiro andar da ala de 1661 e são formados por: Antichambre, Chambre, Oratório e Gabinete. Quando se usa a palavra apartamentos, na verdade, quer dizer vários cômodos de uso pessoal dos ocupantes. Alguns eram onde os convidados eram recebidos; outros já eram de caráter mais íntimo, como o quarto de dormir, por exemplo.

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Antichambre (Anticâmara) – Os motivos esculpidos nesta sala são de acordo com o gosto da época: conchas, folhagens e máscaras femininas. Uma curiosidade é que as tapeçarias que estão no cômodo são do século XVII e estavam no château de Sully-sur-Loire. Elas foram colocadas ali depois e couberam direitinho, como se as paredes fossem feitas para elas. É claro que na época de uso da condessa havia tapeçarias no local, mas não eram essas.

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Chambre (Quarto) – Aqui era onde a duquesa dormia. Em alguns palacetes, há ainda um quarto para receber convidados, mas não é o caso deste. Ele segue o modelo italiano, ou seja, em dois níveis, embora aqui seja mais mesmo uma divisão no mesmo nível, que dá a ilusão de dois.

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Neste cômodo, o mais impressionante é a cúpula: a parte interna dela é pintada com a lenda de Endimião, que é levado entre as nuvens. A obra, de Antoine Paillet, é magnífica: há uma balaustrada de mentira, que dá a ilusão de se abrir para o céu. A essa técnica de ilusão de ótica chamamos de Trompe l’Oeil (engana o olho, em tradução literal). Nas laterais da cena, pingentes retangulares com figuras em fundo dourado representam as horas do dia. Lembra que, quando descrevi a parte externa desta ala, mencionei que tinha uma lucarna falsa? Pois é, é bem no interior dela que fica a cúpula.

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Nas paredes, os elementos de marcenaria também são de origem, cercados por pilastras de ordem iônica e elementos bem trabalhados. Em partes estratégicas, medalhões ovais pintados com motivos florais. Nas portas, as iniciais de Maximilien-François de Béthune e Charlotte Séguier, o segundo duque e duquesa de Sully, que construíram e decoraram essa ala.

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A parede em frente à chaminé chama a atenção. Entre a decoração em lambris, um medalhão do Cupido coroa a frase: Puros, não nos arruinaremos. Um pouco acima, um retrato, provavelmente do segundo duque. A chaminé, em mármore verde, é um pouco mais tardia, do final do século XVII. A cama é em dossel. No teto da alcova, Paillet pinta uma alegoria da Harmonia.

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Alegoria da Harmonia

Alegoria da Harmonia

Oratório – Fica no prolongamento da alcova. Era iluminado por uma pequena janela, mas ali hoje fica uma porta. O teto é pintado em dégradés de dourado com dois anjos cercando um vaso à moda dos vasos da Antiguidade. A moldura da baia que abre para a alcova contém pequenos painéis de decoração grotesca. Abrindo uma pequena porta, vemos uma latrina. É uma representação para mostrar como eram os banheiros na época e como era feita a evacuação dos detritos.

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Gabinete – Fica numa pequena entrada do quarto, ao lado da parede da chaminé. Nele, vemos alguns móveis da época. O teto é em gesso, pintado com um céu, um cupido segurando uma tocha e um jovem rapaz.

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Esse quarto foi um dos mais belos que já visitei, dentre todos os meus passeios por aqui. Essa decoração dos apartamentos nos dá uma ideia do poder e riqueza que possuíam seus ocupantes, principalmente a família de Sully-Béthune. Para visitar essa parte interna do palacete, é necessário participar da visita guiada. Mas, mesmo que for para ver o exterior e o jardim, já vale a pena visitar o Hôtel de Sully.

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Hôtel de Béthune-Sully
62, rue Saint-Antoine
75004 – Paris
Metrôs Bastille – linhas 1, 5 e 8
Saint-Paul – linha 1
Horários: visita do pátio e jardim, todos os dias, das 9h às 19h. Gratuito.
Livraria: de terça a domingo, das 10h às 19h
Interior (Grande Salle e Apartaments de la Duchesse), somente com visitas guiadas aos sábados. Reservas pelo telefone (33) 1 44 61 22 00.
Valor da visita guiada: 14,50 euros. Tarifa reduzida: 12 euros. Aqui há um pequeno inconveniente: o pagamento deve ser feito por cheque, mas dê uma ligadinha ou escreva para eles aqui, que eles dão um jeito. Atenção: a visita é em francês.

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